domingo, 28 de março de 2010

DICA DE ENTRETENIMENTO

Eu estava pensando hoje o quanto é horrível tentar se entreter na TV aberta brasileira. Não aguentava mais ouvir Nardoni, Faustão, GUGU e outros nomes que circulam na mídia atualmente(diarimente). E pensar que até 15 anos atrás você não tinha internet como forma de entretenimento e consequentemente erámos estrupados de informações inúteis e tendenciosas e não falava-mos absolutamente NADA. Com o advento da internet, há a possibilidade de fazer um blog como esse e ocupar um dia de domingo postando formas de entretenimento diferente e que possa trazer uma reflexão sobre nossa realidade.

Segue a dica abaixo:

ILHA DAS FLORES

Sinopse: Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.

Gênero Documentário, Experimental
Diretor Jorge Furtado
Elenco Ciça Reckziegel
Ano 1989
Duração 13 min
Cor Colorido
Bitola 35mm
País Brasil
Local de Produção: RS

Assista também no Porta Curtas:
http://www.portacurtas.com.br/

quarta-feira, 17 de março de 2010

CIDADE SEM PRAÇAS

As pessoas que moram no Itapoã já sabem que estão marcadas para sempre por um problema grave e de consequências desastrosas. NÃO EXISTE PRAÇAS EM NOSSA CIDADE!

Um conceito bem simples de praça que peguei na wikipédia: "...praça é qualquer espaço público urbano livre de edificações e que propicie convivência e/ou recreação para seus usuários."

Diante desse fato, a comunidade fica sem o bem público mais básico para iteração entre as pessoas. As praças no meu ponto de vista integram as pessoas, distraem as crianças e trazem maior qualidade de vida ao cidadão como espaço cultural e lazer.

Fico pensando o que uma criança do Itapoã deve fazer em seus momento de ociosidade... Ir para onde? Jogar golzinho na rua e correr o risco de ser atropelado? Jogar biloca em terreno baldio e sujo?

Na cidade mãe vizinha, Paranoá, há 1 praça em cada quadra com 1 quadra poliesportiva, kit-malhação e 1 jardim no mínimo.

O que fazer para resolver esse problema, já que a cidade tem sua origem a falta de planejamento urbano?

Desapropriação de áreas?
Transferência de famílias inteiras para novas áreas?

Realmente muito triste essa situação, e a culpa é de quem?

Nessa altura não vamos procurar culpados, vamos expor o problema e planejar uma solução.

Aproveito para deixar o link onde qualquer pessoa pode baixar o vergonhoso Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) que visa atender apenas à arrecadação do GDF e aos interesses de grupos econômicos:


http://www.cl.df.gov.br/cldf/processo-legislativo-1/pdot/LC-DF-00803-2009.pdf/view



Grande abraço a todos!


Jackson Douglas

quinta-feira, 4 de março de 2010

Secretária de Saúde confirma epidemia de dengue no D.F

Pois bem minha gente! Estou realmente preocupado com a proliferação dos casos de DENGUE em nossa comunidade. Essa ano está demais!

Essas notas do Correio Braziliense expressão bem o fato:

"O Distrito Federal já contabiliza duas mortes por dengue e outros quatro casos com mortes ainda são suspeitos de serem da doença. No último boletim, a informação divulgada era que no DF havia 2.283 mil casos suspeitos da doença, sendo que, desse número, 970 já estão confirmados.

Antes do Itapoã, aparece no ranking da Secretaria de Saúde a Vila Planalto, com 106 casos confirmados. São Sebastião, considerada uma área crítica, contabilizou 30.

Na QL 8 do Itapoã II, uma situação de alerta: vários lotes vazios servem para despejo de lixo pela população. O local acumula vasilhames e garrafas que acabam servindo como criadouro do mosquito da dengue. O eletricista Laiçon Nunes, 42 anos, morador da quadra, passou vários dias sem conseguir andar e se alimentar direito. “Tive febre, dor de cabeça e meus ossos pareciam que estavam quebrados. É uma dor terrível”, contou. Ele ainda aguarda o resultado dos exames."

Aproveito para postar um vídeo de concientização da turma da mônica. Acredite, a DENGUE MATA!

Historia do Itapoã-DF

Historia do Itapoã

Na métade da década de 90 ouve fracionamento de terra por grileiros no local onde é conhecido por Itapoã I com intuito de virar o CONDOMÍNIO ITAPOÃ.

A aeronáutica cercou a área com soldados reivindicou a área como sendo sua e os responsáveis pela grilhagem foram acionados na justiça. Somente os moradores que já havia construído suas casas ficaram e ninguém mais entrou, especialmente com material de construção.

Mas a aeronáutica cansada de esperar cedeu e relaxou na vigilância em 2000. Foi quando os compradores e não compradores fixaram suas moradias (barracos) da noite para o dia.

O ano de 2001 foi marcado pela chegada de famílias de outros Estados e do Paranoá. Alguns afirmavam que fugiam do aluguel que não podiam pagar na cidade vizinha, outros justificavam que no Itapoã viam a única chance de ter uma moradia. Assim, a expectativa de regularização estimulou o crescimento do núcleo.

Em 2003 foi criada a subadministração do Itapoã, vinculada à administração regional do Paranoá, por meio da aprovação do Projeto de Lei nº 698/03. Em 03 de janeiro de 2005 foi criada a RA XXVIII por meio da Lei nº 3.527.

No início, 2,5 mil pessoas lotearam a área que hoje é conhecida como Itapoã II. As regiões vizinhas Fazendinha e Del Lago, uma área pública e a outra particular, receberam seus primeiros invasores logo em seguida.

Os mandados de reintegração de posse foram apresentados por oficiais de Justiça acompanhados da Polícia Militar. Alguns barracos foram retirados, mas os invasores retornaram. Muitas famílias trabalhavam durante a semana e aproveitavam os sábados e domingos para transformar seus barracos em casas de alvenaria.

Trata-se da Região Administrativa do Distrito Federal que possui aproximadamente 120 mil pessoas.
Sua área e limites territoriais ainda não estão definidos e se encontram em fase de estudo.

Por causa do crescimento desordenado, os problemas eram inevitáveis. Fossas e poços d água eram cavados todos os dias. Com o início das chuvas, problemas de saúde apareciam por causa da contaminação em poços.
Em agosto de 2007, um acordo homologado entre o GDF, através da Procuradoria Geral do DF, e a União, através da Procuradoria Geral da República, liberou obras emergenciais para o Itapoã.

As obras liberadas foram: construção de galerias para a captação de águas pluviais ou drenagem pluvial, bem como a implantação do asfalto nas vias da cidade; construção de um Centro de Saúde 24 horas; cinco postos policiais; uma escola de ensino fundamental e um restaurante comunitário.

Com 90% de pavimentação concluída em toda a cidade, a primeira etapa de execução de sinalização horizontal já foi finalizada nas Avenidas Comerciais do Del Lago e da Fazendinha. Calçadas, meios-fios, quebra-molas, placas de velocidade, rede de esgoto e drenagem pluvial já são realidade.

Aniversário da cidade: 03/02


Bibliografia:

Fonte: http://www.itapoa.df.gov.br/

CODEPLAN
Coletânea de Informações Socioeconômicas – Novembro/2006.
http://www.codeplan.df.gov.br/sites/200/216/00000054.pdf

Coletânea de Informações Socioeconômicas – Maio/2007.
http://www.codeplan.df.gov.br/sites/200/216/00000226.pdf

quarta-feira, 3 de março de 2010

Carta de abertura

Boa noite,

O blog ITAPOÃ-DF foi feito para manifestação cultural e expressão popular da comunidade. Espaço que serve também para denunciar a má utilização dos nossos impostos e discussão de investimentos na comunidade.

Meu nome é Jackson Douglas e moro no Itapoã I desde 2001. Antes de morar no Itapoã, morei no Paranoá de 1981 até 2001.

Sou natural de Coroatá-MA e vim para Brasília com meus pais com apenas 1 ano de idade. Meus pais vieram para Brasília no intuito de melhores perspectiva de vida conforme prometido por JK.

Creio que a minha historia não seja muito diferente da maioria dos moradores dessa maravilhosa cidade.

Vamos ser verdadeiros moradores do Itapoã! Valorizar o Itapoã! Lutar pelo Itapoã! Exigir dos gestores melhores dias para essa recém cidade!

Fui feliz no Paranoá! Sou feliz no Itapoã!

Sejam bem vindos!