segunda-feira, 21 de março de 2011

AS MENTIRAS QUE TEMOS QUE ENCARAR


No nosso blog os assuntos internacionais também são temas de debate. Nada mais atual do que falar dos acontecimentos na Líbia.


Temos sempre que filtrar o que a mídia tenta empurrar em todas as nações do mundo. Eles se dizem "formadores de opinião" que não passa de um empurra de mentiras feitas pelas emissoras que apoiam os Imperalistas. Eles não estão ligando para as vidas do civis, e sim para as riquezas do país Líbio, PETRÓLEO!

Segue o texto do Sr. Joel Horacio(Internacional Posadista) que mais acerta nos pontos de seu artigo.

Grande abraço!


J. Douglas


Resolução do S.I. da IV Internacional Posadista


A AGRESSÃO ARMADA AO POVO LÍBIO OPERA COMO A POLÍTICA COLONIALISTA DE INTERVENÇÃO MUNDIAL DO IMPERIALISMO.

O POVO LÍBIO TEM TODO O DIREITO À AUTODETERMINAÇÃO E À CONSTRUÇÃO DA NOVA SOCIEDADE E DO SOCIALISMO ÁRABE.

ANTES FOI IUGOSLÁVIA, IRAQUE, HONDURAS. AGORA É A LÍBIA. AMANHÃ SERÁ QUALQUER PAÍS DO QUAL SE QUEIRA TOMAR SUAS RIQUEZAS NATURAIS E SUBORDINÁ-LO COLONIALMENTE.

O SISTEMA CAPITALISTA, EM SUA CRISE FINAL, AGRIDE A HUMANIDADE E A NATUREZA, COMO NO JAPÃO, ONDE PRIORIZA O LUCRO SOBRE A VIDA.

O NEFASTO PAPEL DA ONU A COLOCA, OUTRA VEZ, COMO O “ANTRO DE BANDIDOS” QUE REPARTEM PARA SI O MUNDO.

OS POVOS E GOVERNOS DO MUNDO NÃO DEVEM ACEITAR ESSA AÇÃO DE INVASÃO MILITAR QUE NÃO É SÓ CONTRA A LÍBIA, MAS CONTRA A INTELIGÊNCIA E A RAZÃO DA HUMANIDADE.

O imperialismo, em sua crise financeira e econômica, como cabeça do sistema capitalista mundial, tomou uma decisão político-militar contra o povo e a nação da Líbia, que corresponde ao que já antes fizeram em diferentes partes do mundo. Como no Vietnã, na Coréia, em Cuba, na Iugoslávia, Iraque ou Honduras, o sistema age, com ou sem a ONU, como aparato de controle de poder de decisão sobre os povos do mundo.

Eles tentam então conter e desviar o curso de aprofundamento da revolução árabe, com seus sequazes, em nome de uma “liberdade” e de direitos “individuais” dos quais as massas líbias não são parte, a não ser setores de classe média e acomodada do sistema, e que, ademais, em nenhum momento expressaram idéias superiores às de Kadafi para o país. São setores que, beneficiados pelas conquistas da revolução de 69, só disputam o poder político econômico, mas não como aliados do processo socialista de setembro de 1969, e sim como aliados concretos do sistema imperialista, coisa que Kadafi, mesmo com seus retrocessos políticos nos últimos anos, já não podia manter em sua política na região.

Nós nos somamos a todas as organizações políticas, sindicais, sociais, culturais, profissionais etc. que repudiam esta agressão e crime contra o povo líbio, assassinando com seus bombardeios aqueles que dizem defender. O “antro de bandidos” que é a ONU ficará colada, uma vez mais, aos que atentam contra o progresso da humanidade e seu direito à autodeterminação e construção de uma nova sociedade.

O cinismo do imperialismo, e em particular dos EUA, da França e da Inglaterra, seus afilhados, enteados menores, assim como a Espanha, Itália e Canadá, deixa claro que, em nome desta “liberdade”, o imperialismo se prepara e já age no mundo como exército internacional de intervenção. É a resposta de uma sociedade moribunda, mas com poder militar atômico, que vai utilizar. Assim como é a natureza que desnuda isso no Japão, com suas centrais nucleares que põem em perigo – e já estão afetando – a vida humana e da natureza.

O fato de Obama ter acionado a máquina de guerra contra a Líbia durante sua visita ao Brasil, além de uma afronta, é uma tentativa de mostrar que os EUA ainda são a “polícia do mundo”, e de relativizar o claro ascenso do Brasil como forte ator no cenário internacional.

É necessária uma ação de repúdio do povo brasileiro a esta postura ofensiva de Obama, o “Nobel da guerra”, e a diplomacia brasileira deveria acompanhar.

As amarras institucionais condicionam a presidenta Dilma numa situação destas, mas não mais ao companheiro Lula, ex-presidente e grande líder de massas do país, que reagiu corretamente e não compareceu ao almoço diplomático oferecido a Obama enquanto as bombas caiam sobre a Líbia. Uma atitude que apoiamos e chamamos a se aprofundar via organizações de massas do país e do mundo.

A IV Internacional Posadista propõe a todas as organizações sociais e políticas a organização de uma grande FRENTE ÚNICA MUNDIAL ANTIIMPERIALISTA. Uma maneira de poder parar o imperialismo colonialista. Conclamamos Rússia, China, Índia e o Brasil a desempenhar um papel decisivo para desmascarar esta agressão, travestida de “ação de exércitos libertadores para defender a vida do povo líbio”. E, se bem que não será via ONU que se poderá conter a agressão – não foi assim na Iugoslávia, no Iraque ou em Honduras –, esta ação integrada de países contra a intervenção pode servir pra ajudar a formar uma grande FRENTE MUNDIAL PARA TIRAR AS MÃOS DO IMPERIALISMO TERRORISTA E COLONIALISTA DA LÍBIA.

Por um mundo onde a PAZ NÃO SEJA UM PENSAMENTO, MAS SIM UMA AÇÃO.

Pela construção da nova sociedade baseada nas relações fraternais e solidárias de toda a humanidade: O SOCIALISMO.



Pelo Secretariado Internacional da IV internacional (Trotskista-Posadista)

Joel Horacio / 19 de março de 2011

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